Gostava eu de fazer das minhas lágrimas oceanos e do meu regaço rochedos sinuosos. Entregar-me, assim, como náufrago à imensidão daquilo que me compõe: dar o meu corpo à fúria das marés e perder-me entre os recônditos meio vazios, meio cheios. Tudo quanto afogasse era meu e tudo quanto ressuscitasse também; finalmente os pulmões encher-se-iam daquilo que sou.
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5 comentários:
wow! mas que texto!
Que lindo jessica*
tão puro esse texto.
adorei.
beijoos.
Amei :) As tuas palavras são simplesmente deliciosas !
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