Já não sei quantas muralhas construí. Não sei quanto de mim prometi guardar, para depois me acabar por escorrer, inevitavelmente, pelos olhos e pelo suor do que digo. Hoje apetecia-me frio; matar esta febre do peito.
« Cada dia é sempre diferente dos outros, mesmo quando se faz aquilo que já se fez. Porque nós somos sempre diferentes todos os dias, estamos sempre a crescer e a saber cada vez mais, mesmo quando percebemos que aquilo em que acreditávamos não era certo e nos parece que voltámos atrás. Nunca voltamos atrás. Não se pode voltar atrás, não se pode deixar de crescer sempre, não se pode não aprender. »